Lupe de lupe

A libertinagem

Lupe de lupe
Minha cabe?lateja e explode ao som do amanhecer
(n?penso em momento algum)
Minha garganta estranha o gosto e come?a estremecer
(meu rosto agora ?ais um)
Minhas m? abra? forte o travesseiro a escapulir
(mais um dia por ag?ar)
Me relembra que tudo que gosto n?ajuda a progredir
(quem sabe n?vai bastar, peco ao apostar no que vir?

O quanto eu vivi
Somente entendi
Que tudo ?ugaz
Que nada ?e mais
O quanto eu vivi
N?surpreendi minha conota?

E conforme o ditado precede, eu continuo a viver
(c'est la vie , c'est tr?bien)
Nos par?tros da ditadura do mais pacato ser
(no espa?entre bela e v?
E respiro o ar filtrado, me embebedo em dizer
(minha mente ainda ??
Que no fim as ruas se encontram e os rios por nascer
(des?am em qualquer manh?peco em listar e ignorar)

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