Taberna
Lupicínio rodrigues
Na taberna eu passei o dia
Vendo o entra e sai da freguesia
Quase esqueci a ingratidão que te fiz
E dos tragos por mim ingeridos
Afoguei parte dos meus sentidos
Chegando as horas mortas
As tabernas fecharam as portas
Voltei, novamente a minha solidão
E morrendo, de saudade tua
Vim pra minha casa, que é a sua
E aqui estou a implorar, perdão
Vendo o entra e sai da freguesia
Quase esqueci a ingratidão que te fiz
E dos tragos por mim ingeridos
Afoguei parte dos meus sentidos
Chegando as horas mortas
As tabernas fecharam as portas
Voltei, novamente a minha solidão
E morrendo, de saudade tua
Vim pra minha casa, que é a sua
E aqui estou a implorar, perdão
Amor, a chuva molhava-me as vestes
Eu sinto mesmo estar prestes
Até aqui fora
Se me mandares embora
Tenho medo de morrer
Não me negues, pelo amor de Deus
A paz do teu abrigo
Se já não me queres mais
Deixa eu ser só teu amigo
Porém, abre esta porta
Perdoa tudo que te fiz
E deixa-me, que morrerei, feliz
Porém, abre esta porta
Perdoa tudo que te fiz
E deixa-me, que morrerei, feliz
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