Dona estrangera
Manel
Dona estrangeraEl teu avi tenia un bigoti llarg i blanc
I el sucava en cervesa tèbia en tavernes dels alps.
Pels matins les teves tietes baixen a banyar-se
A una platja escenari de la segona guerra mundial
I el sucava en cervesa tèbia en tavernes dels alps.
Pels matins les teves tietes baixen a banyar-se
A una platja escenari de la segona guerra mundial
Dona estrangera,
Com em veuen els teus ulls?
Ton pare destil·la prunes i les deixa fermentar
I en fires exsoviètiques ven licors de vuitanta graus.
Al jardí la teva àvia vesteix quimono blanc
Mentre el sol vermell es pon entre les branques d'un bonsai.
Dona estrangera,
Com em veuen els teus ulls?
Dona estrangera
Mentre ballem em mullen les aigües del rin,
Entro amb un tanc rus a berlín,
M'espanta el teu passat víking.
Mentre ens besem entre copes d'arbres gegants,
Ta mare resa a déus estranys,
Ton pare educa uns elefants.
Quan fem l'amor dos-cents dansaires otomans
Giren contents al meu voltant
Somriuen i piquen de mans.
I ens abracem i pujo en un tramvia groc,
Passejo entre obres del barroc,
Em perdo en la terra del foc.
Mulher estrangeiraO seu avô tinha um bigode longo e branco
E o molhava em cerveja quente em tavernas dos Alpes.
Pelas manhãs suas tias baixam para tomar banho
Em uma praia cenário da segunda guerra mundial
Mulher Estrangeira,
Como me veem os seus olhos?
Seu pai destila ameixas e as deixa fermentar
E em feiras ex-soviéticas vende licores de oitenta graus.
No jardim a sua avó veste um kimono branco
Enquanto o sol vermelho se poem entre os ramos de um bonsai.
Mulher Estrangeira
Como me veem os seus olhos?
Mulher Estrangeiras
Enquanto bailamos me molham as águas do Reno,
Entro com um tanque russo em Berlim,
Me espanta o seu passado viking.
Enquanto nos beijamos entre copas de arvores gigantes,
Sua Mãe reza a deuses estranhos,
Seu pai educa os elefantes.
Quando fazemos amor duzentos dançarinos otomanos
Giram contentes ao meu redor
Sorriem e batem as mãos.
E nos abraçamos e subo em um bonde amarelo,
Passeio entre obras do barroco
Eu me perco na terra do fogo.
E o molhava em cerveja quente em tavernas dos Alpes.
Pelas manhãs suas tias baixam para tomar banho
Em uma praia cenário da segunda guerra mundial
Mulher Estrangeira,
Como me veem os seus olhos?
Seu pai destila ameixas e as deixa fermentar
E em feiras ex-soviéticas vende licores de oitenta graus.
No jardim a sua avó veste um kimono branco
Enquanto o sol vermelho se poem entre os ramos de um bonsai.
Mulher Estrangeira
Como me veem os seus olhos?
Mulher Estrangeiras
Enquanto bailamos me molham as águas do Reno,
Entro com um tanque russo em Berlim,
Me espanta o seu passado viking.
Enquanto nos beijamos entre copas de arvores gigantes,
Sua Mãe reza a deuses estranhos,
Seu pai educa os elefantes.
Quando fazemos amor duzentos dançarinos otomanos
Giram contentes ao meu redor
Sorriem e batem as mãos.
E nos abraçamos e subo em um bonde amarelo,
Passeio entre obras do barroco
Eu me perco na terra do fogo.
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