De que me vale
Manuelyto caribé
De que me vale o seu olhar tão lindo
Se com bons olhos você nunca reparou
Num sertanejo filho das caatingas
Que tão descrente a sua terra abandonou
Mas não tem nada não
Tenho sanfona, faço verso e sou canção!
Mas não tem nada não
Tenho sanfona, faço verso e sou canção
Se com bons olhos você nunca reparou
Num sertanejo filho das caatingas
Que tão descrente a sua terra abandonou
Mas não tem nada não
Tenho sanfona, faço verso e sou canção!
Mas não tem nada não
Tenho sanfona, faço verso e sou canção
De que valem suas avenidas
É mesmo impossível nelas transitar
De que me vale o seu corre-corre
Se a natureza morre antes de acordar
Mas não tem nada não
A chuva voltou a cair no meu sertão
Mas não tem nada não
A chuva voltou a cair no meu sertão
Eu vou-me embora
Pois eu sou bicho do mato
Vou pular que nem macaco
Lá nas matas do meu chão
E aos domingos
Roupa nova, igrejinha,
Lá se vem se vem Mariazinha
Me abraçando com emoção
Eu vou-me embora
Vou voltar pra natureza
Não fico me sufocando
Nessa terra de ninguém
Lá na pracinha
Meus amigos me esperando
Com certeza perguntando
Por que é que ele não vem?
Mas não tem nada não
Vou de carona, mas volto pro meu sertão
Mas não tem nada não
Mariazinha enfeitiçou meu coração
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