História da cidade
Mão morta
O céu é um fogo do poente
Acende os pavios à cidade
Em mechas de agitação incandescente
Que convidam ao ouvido da desdita
Ao colorirem os rostos assombrados
Com as luzências mais inauditas
Acende os pavios à cidade
Em mechas de agitação incandescente
Que convidam ao ouvido da desdita
Ao colorirem os rostos assombrados
Com as luzências mais inauditas
Ouço já o troar dos canhões
A soprar as dores da guerra
E a convocar velhas visões
De corpos caídos por terra
Foi rescuscitada a luta de classe
Como motor da história
Somos todos proletários
A batalhar contra a escória
Lembro outros tempos
De luta bem valente
Quando ruas se enchiam de gente decidida
A travar o passo ao medo
A ganhar a fibra de bravura
De mando a pulso no futuro
No alento do presente
Eram dias de festa
Embriagada pela esperança
Que não há maior alegria
Do que a do sonho da vitória
O céu em fogo do poente
Acende os pavios à cidade
Fazendo troar os canhões
No alvor da nova guerra
Que resgate esses tempos
De luta bem valente
Em que marchávamos sem temor
Contra a miséria
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