Marquinhos satã

Fogo brando

Marquinhos satã
Eu sou o que sou, desde menino
Trago meu destino pela mão,
Queimo um novo amor em cada esquina
E lavo no sereno a solidão

Não me importa a rosa mais bonita
Nem a lua morta em meu portão
Quero ser feliz de vez em quando
E num samba em fogo brando
Dar descanço ao coração

Trago em minhas mãos os descaminhos
De tanto carinho
Que ficou pra trás
E colado ao peito o cavaquinho
Enfeita os meus defeitos de rapaz
Quero desfolhar na flor do pinho
As desilusões de amor do olhar
Mas, pra ser sincero, eu tenho medo
De que um dia o meu segredo
Vire samba popular

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