Marquinhos satã

Só de pirraça

Marquinhos satã
Só de galhofa na minha farofa
Ela botou ventilador
Dizendo estar cheia de mágoa
Encheu o meu chopp de água
E só de pirraça fez graça com a minha dor

Fingida se fez de sentida
E me disse chorando que era de fé
Mas essa de quem só faz manha
É a velha artimanha de toda mulher
Me abandonou sem direito a um papo
Fez o meu nome de trapo
Deu pro sapo e costurou
Me abandonou sem papel e caneta
Pôs melzinho na chupeta
E depois me envenenou

Sabendo que eu estava sofrendo
Ela bem que podia me dar uma colher
Mas essa de soltar o bicho
É o velho capricho de toda mulher
Me abandonou me fazendo ameaça
Pôs o meu nome na praça
Nem sequer me aliviou
Me abandonou quando eu mais precisava
Nem notou que eu estava dependente desse amor

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