Marquinhos satã

Tantan 171

Marquinhos satã
Fiz um pagode no meu botequim
Do jeito bem brasileiro
O malandro comprou um tantan, chegou lá
E achou que era pagodeiro

Chegou na roda de bamba
Com pose, com banca, pensei que era profissional
Tomou da nossa cerveja
E tinha decorado o elepê do fundo de quintal
Convidou os seus amigos, para vê-lo atuar
Disse que era do grupo da casa, mentira
Pois no fundo ele é mais um
Um carioca malandro
Aplicando na massa mais um 171

Fiz um pagode no meu botequim
Do jeito bem brasileiro
O malandro comprou um tantan, chegou lá
E achou que era pagodeiro

Nego deu colher de chá, e entrou no 171
Mas ao final do pagode
O maior reboliço, maior zum zum zum
Foram cobrar ao malandro a despesa
Ele disse: Eu pago amanhã!
Já estamos acostumados
Com esse tipo falso bam bam bam
Que ficamos de resgate
Com sua mulher e com o novo tantan

Fiz um pagode no meu botequim
Do jeito bem brasileiro
O malandro comprou um tantan, chegou lá
E achou que era pagodeiro

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