Fala mulato-graça divina-renascer das cinzas-no embalo da vila
Martinho da vilaParabéns, Vila Isabel, parabéns Vila Isabel
Fala mulato nesse pedaço de couro
Manda parar todo o mundo que nosso batuque vale ouro
Ô escolas de samba de todo o Rio de Janeiro
Ponham as pastoras na rua
Porque nosso samba é o primeiro
Mas ele
Ele tirou do azul o mais azul
Ele pegou do branco a paz maior
E o canto mais negro que o passarinho no céu
E daí criou Vila Isabel, Vila Isabel
E daí criou Vila Isabel
E vieram poetas pra perpetuar a criação
E esta beleza toda é uma das razões do meu viver
Eu agradeço a ele do fundo do coração
Pela graça divina de à Vila eu pertencer
E repetirei sempre com a mesma emoção
Serei Vila Isabel até morrer
Serei Vila Isabel até morrer
Renascer,
Vamos renascer das cinzas
Pintar de novo arvoredo
Bom calor nas mãos unidas
Na cabeça de um grande enredo
Ala dos compositores
Mandando um samba no terreiro
Cabrocha sambando, cuíca roncando, viola e pandeiro
No meio da quadra pela madrugada um senhor partideiro
Sambar na avenida de azul e branco é o nosso papel
Mostrando pro povo que o berço do samba
É em Vila Isabel
Tão bonita,
Tão bonita a nossa Escola
E é tão bom cantarolar
Lá, lá, lá, lá, lá, lá
Lá, lá, lá
Mais vem,
Vem descobrir os segredos do samba
Vem com a gente cantarolar
Vem, traz a corda e a caçamba
Vem com toda sua muamba
Pra no embalo da Vila se embalar
Vem, ser igual ao negro brasileiro
Que também já penou no cativeiro
Mas sempre foi de lutar e cantar
Que eu já deixei furo, deixei
Que eu fui castigado, eu sei
Mas no ano que passou mostrei
Que temos muito pra dar
E nesse ano é preciso confirmar
No primeiro lugar
Tá bonita a nossa Escola
É tão bom cantarolar
Lá, lá, lá, lá, lá, lá
Lá, lá, lá
Mais ouvidas de Martinho da vila
ver todas as músicas- Teatro Brasileiro
- Daqui, de Lá e de Acolá
- Partido Alto da Antiga
- Sincretismo Religioso
- Deixa a Fumaça Entrar
- Odilê, Odilá
- Gurufim do Cabana
- Folia de Reis
- Pode Encomendar o Seu Caixão
- As Três Capitais - Imperatriz Leopoldinense, 65
- Salgueiro na Avenida
- Eu não me canso de dizer
- Não Tenha Medo, Amigo
- Tributo a Monsueto
- Tá Delícia, Tá Gostoso
- A Invenção de Orfeu
- Pára de Brincar Comigo, Mulher
- Nem Ela, Nem Tu, Nem Eu
- Semba dos Ancestrais
- A Hora e a Vez do Samba