Martinho da vila

Nem deve pensar

Martinho da vila
Você
Nem deve pensar
Nos áureos tempos
Do nosso romance
Quando a felicidade
Bem perto esteve
Do nosso alcance
Eram tantas as brigas
Que culminavam em separação
Apesar das grandes intrigas
Sempre houve uma reconciliação
Mas você encontrou quem lhe dá paz
Podendo até ser feliz
E o nosso amor
Não pode viver mais
Foi o destino que assim quis
Eu engano a quem me ama
Quando o meu coração reclama
Você
Inventa uma estória
E trai quem lhe adora
Quando aquele tempo lhe vem na memória
Mas não fica bem
Esta convivência
Temos que atender
A nossa conciência
E só pensar assim
Pra você eu não existo
E você morreu pra mim
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