Ninguém conhece ninguém
Martinho da vila
Ninguém conhece ninguém
Pois dentro de alguém, ninguém mora
Há quem acorda sorrindo e na mesma manhã, também chora
Pois dentro de alguém, ninguém mora
Há quem acorda sorrindo e na mesma manhã, também chora
Não há alguém tão ruim
Que não tenha uma boa qualidade
Ninguém atravessa idade somente em passo certo
Não há deserto sem água e nem coração sempre aberto
Há mariposa noturna de angelical semblante
E corpo deselegante, que é tão perfeito na dança
Braço que enlaçe o amado é o mesmo que embala a criança
Nunca se pode afirmar se alguém é assim ou assado
Quem hoje está em um canto, amanhã pode estar do outro lado
E quem nunca foi de samba, ainda vai ser do samba rasgado
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!
Mais ouvidas de Martinho da vila
ver todas as músicas- Teatro Brasileiro
- Daqui, de Lá e de Acolá
- Partido Alto da Antiga
- Sincretismo Religioso
- Deixa a Fumaça Entrar
- Odilê, Odilá
- Gurufim do Cabana
- Folia de Reis
- Pode Encomendar o Seu Caixão
- As Três Capitais - Imperatriz Leopoldinense, 65
- Salgueiro na Avenida
- Eu não me canso de dizer
- Não Tenha Medo, Amigo
- Tributo a Monsueto
- Tá Delícia, Tá Gostoso
- A Invenção de Orfeu
- Pára de Brincar Comigo, Mulher
- Nem Ela, Nem Tu, Nem Eu
- Semba dos Ancestrais
- A Hora e a Vez do Samba