Pour qui tout termine mercredi (pra tudo se acabar na quarta-feira)
Martinho da vilaDe um poeta é um enredo
Que emociona a velha-guarda
Lá na comissão de frente, como a diretoria
Glória a quem trabalha o ano inteiro em mutirão
São escultores, são pintores, bordadeiras
São carpinteiros, vidraceiros, costureiras
Figurinista, desenhista e artesão
Gente empenhada em construir a ilusão
E que tem sonhos
Como a velha baiana
Que foi passista, brincou em ala
Dizem que foi o grande amor do mestre-sala
Qui fut danseuse, joua dans son école
Ils disent qu´elle était le grand amour um mestre-sala
O sambista é um artista
E o nosso tom é o diretor de harmonia
Os foliões são embalados
Pelo pessoal da bateria
Sonho de reis, de pirata e jardineira
Pra tudo se acabar na quarta-feira
Mas a quaresma lá morro é colorida
Com fantasias já usadas na avenida
Que são cortinas, que são bandeiras
Razões pra vida, tão real na quarta-feira
É por isso que eu canto
Mais ouvidas de Martinho da vila
ver todas as músicas- Teatro Brasileiro
- Daqui, de Lá e de Acolá
- Partido Alto da Antiga
- Sincretismo Religioso
- Deixa a Fumaça Entrar
- Odilê, Odilá
- Gurufim do Cabana
- Folia de Reis
- Pode Encomendar o Seu Caixão
- As Três Capitais - Imperatriz Leopoldinense, 65
- Salgueiro na Avenida
- Eu não me canso de dizer
- Não Tenha Medo, Amigo
- Tributo a Monsueto
- Tá Delícia, Tá Gostoso
- A Invenção de Orfeu
- Pára de Brincar Comigo, Mulher
- Nem Ela, Nem Tu, Nem Eu
- A Hora e a Vez do Samba
- Semba dos Ancestrais