Ovnibus
Mensageiros do ventoNo ponto de ônibus
Tranquilo soprando ideias no pensamento
Quando dei por mim estava do meu lado
Esse sujeito como se viesse
Transportado pelo próprio vento
Ele sorriu como se fosse um velho amigo
E olhando o povo que esperava a condução
Me disse: eles não fazem ideia do perigo
Que é esquecer de sonhar com a libertação
No céu
Horizonte infinito
No pé
Minha direção
No chão
Vibração
Na mão
União
E ele disse:
Não é possível que o homem civilizado
Se reduza a um animal amestrado
Pois se não der a patinha pro patrão
Vai perder o seu padrão de estimação
E até os ricos
Também não passam de escravos
De seu status, de seus contatos,
De seu high society
Quanto aos pobres, miséria pouca é alegria
Agradecem chorando
Qualquer migalha de cidadania
Passa pelos ares
Passa pelos mares
Por todos os lugares
Que sonhares
Passa pelas eras
Passa pelos futuros
Por todas as quimeras
Que quiseres
E muito mais ele me falou
Nesse mesmo ponto
Sobre visões e opiniões
Que me deixaram tonto
Sobre sensações baratas
E consumo inconsequente
Sobre o absurdo
De competir gente com gente
Foi então que ele me olhou
E sorriu como se já me amasse:
Chegou meu ovnibus, brother, vou nessa
Acredite no seu sonho de liberdade
E espalhe por onde passar
Essa semente de verdade
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