Miriam calado

Relembrando o calvário

Miriam calado
No alto do gólgota, lugar da caveira,
Três cruzes erguidas, fincadas no chão.
Um homem pregado por horrendos cravos
Que lhes traspassavam os pés e as mãos.
A coroa de espinhos ferira-lhe a fronte
Seu lado rasgado, sangra em profusão
Entre malfeitores que crimes pagavam,
Jesus expiava minha transgressão.

Aquela cruz era para mim
Porém Jesus por muito me amar
Prá me salvar tomou para si
Morrendo em meu lugar.

O triste espetáculo para os que contemplavam
No monte calvário, o quadro de horror
Quando teve sede, vinagre lhe deram
Mas os que o feriam Jesus perdoou
Discípulos choravam, judeus blasfemavam
E escarneciam do cristo da cruz,
E na hora nona, se ouve um brado
Tudo consumado, morreu meu Jesus.

Aquela cruz era para mim...


Ao cair da tarde, discípulos chegaram
E o corpo de cristo tiraram da cruz
Num túmulo emprestado, o depositaram,
Judeus comentavam: Matamos Jesus!
Um túmulo de pedra, fechado e selado,
Por guardas vigiados de nada serviu,
Ao terceiro dia prá nossa vitória
Com poder e glória Jesus ressurgiu.

Aquela cruz era para mim...

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