Canoas do tejo
Moacyr franco
Canoa de vela erguida,
Que vens do Cais da Ribeira,
Gaivota que andas perdida,
Sem encontrar companheira.
Que vens do Cais da Ribeira,
Gaivota que andas perdida,
Sem encontrar companheira.
O vento sopra nas fragas,
O sol parece um morango,
E o Tejo baila com as vagas,
A ensaiar um fandango.
Canoa,
Conheces bem,
Quando há norte pela proa,
Quantas voltas tem Lisboa,
E as muralhas que ela tem.
Canoa,
Por onde vais ?
Se algum barco te abalroa,
Nunca mais voltas ao cais,
Nunca, nunca, nunca, mais.
Canoa,
De vela panda,
Que vens da boca da barra,
E trazes na aragem branda,
Gemidos de uma guitarra.
Teu arrais prendeu a vela,
E se adormeceu, deixá-lo,
Agora muita cautela,
Não vá o mar acordá-lo.
Canoa,
De vela panda,
Que vens da boca da barra,
E trazes na aragem branda,
Gemidos de uma guitarra.
Teu arrais prendeu a vela,
E se adormeceu, deixá-lo,
Agora muita cautela,
Não vá o mar acordá-lo.
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!
Mais ouvidas de Moacyr franco
ver todas as músicas- Pelé Agradece
- Se Vira Nos Cinquenta
- Guarânia da Despedida
- Carla No Arco-íris
- Tenta Gostar de Mim
- Novamente Livre
- Mau, Mau
- Doce Mistério da Vida
- Saudade de Joelhos
- Se Me Deixarem Viver
- Tarde Demais Para Esquecer
- Coração Valente
- Memórias de Uma Velha Canção
- História de Amor
- A Última Vez Que Chorei
- Diga Que Não Disse Nada
- Bravo
- Tema de Barbara
- Amigos Verdadeiros
- Amor Que É Meu Viver