Morat

Como te atreves

Morat
Como te atrevesHoy me pregunto qué será de ti
Te tuve cerca y ahora estás tan lejos
Pero prohibirme recordar lo nuestro es imposible
Es imposible

No me perdono sé que te perdí
Pero expiraron los remordimientos
Fui dictador y el no dejarte ir
Debió haber sido mi primer decreto

Cuatro años sin mirarte
Tres postales y un bolero
Dos meses y me olvidaste
Y ni siquiera me pensaste un 29 de febrero

Andan diciendo por la calle
Que solo le eres fiel al viento
El mismo que nunca hizo falta
Para levantar tu falda cada día de por medio

Cómo te atreves a volver
A darle vida a lo que estaba muerto
La soledad me había tratado bien
Y no eres quien para exigir derechos

Cómo te atreves a volver
Y a tus cenizas convertir en fuego
Hoy mis mentiras veo caer
Que no es verdad que te olvidé
Cómo te atreves a volver

Ohhh
Ohhh

Por qué volviste si te vas a ir
Tantas mentiras que al final no veo
Nunca fui bueno para distinguir
Al fin y al cabo siempre me las creo

Cuatro vidas me juraste
Tres te odio y un te quiero
Dos consejos para darte
Prefiero ser un cobarde que olvidarte de primero

Andan diciendo por la calle
Que solo le eres fiel al viento
El mismo que nunca hizo falta
Para levantar tu falda cada día de por medio

Cómo te atreves a volver
A darle vida a lo que estaba muerto
La soledad me había tratado bien
Y no eres quien para exigir derechos

Cómo te atreves a volver
Y a tus cenizas convertir en fuego
Hoy mis mentiras veo caer
Que no es verdad que te olvidé
Cómo te atreves a volver

Ohhh
Ohhh

Cómo te atreves a volver
Me hiciste daño pero sigo vivo
Contigo yo me acostumbré a perder
Mi corazón funciona sin latidos

Cómo te atreves a volver
Y a tus cenizas convertir en fuego
Hoy mis mentiras veo caer
Que no es verdad que te olvidé
Cómo te atreves a volver

Ohhh
Cómo te atreves a volver
Ohhh
Cómo te atreves a volver
Ohhh
Cómo te atreves a volver

Como se atreveHoje me pergunto: o que será de ti?
Lhe tinha perto e agora está tão longe
Mas proibir-me lembrar de nós é impossível
É impossível
Não me perdoo, sei que te perdi
Mas acabou os arrependimentos
Fui ditador e não deixá-la ir
Deveria ter sido meu primeiro decreto
Quatro anos sem te ver
Três cartões postais e um bolero
Dois meses e me esqueceu
E nem sequer pensou em mim no 29 de fevereiro
Andam dizendo pela rua
Que só és fiel ao vento
O mesmo que nunca fez falta
Para levantar sua saia a cada dois dias
Como se atreve a voltar
Para dar vida ao que estava morto
A solidão me havia feito bem
E quem é você para exigir direitos?
Como se atreve a voltar
E converter as suas cinzas em fogo
Hoje vejo as minhas mentiras caírem
Que não é verdade que te esqueci
Como se atreve a voltar?
Ohhh
Ohhh
Por que voltou se vai ir embora?
Tantas mentiras que ao final não vejo
Nunca fui bom para distinguir
Afinal, depois de tudo, sempre acredito
Quatro vidas jurou a mim
Três te odeio e uma te amo
Dois conselhos para dar-lhe
Prefiro ser um covarde do que lhe esquecer primeiro
Andam dizendo pela rua
Que só és fiel ao vento
O mesmo que nunca fez falta
Para levantar sua saia a cada dois dias
Como se atreve a voltar
Para dar vida ao que estava morto
A solidão me havia feito bem
E quem é você para exigir direitos
Como se atreve a voltar
E a converter suas cinzas em fogo
Hoje vejo minhas mentiras caírem
Que não é verdade que te esqueci
Como se atreve a voltar?
Ohhh
Ohhh
Como se atreve a voltar
Me machucou, mas continuo vivo
Com você me acostumei a perder
Meu coração funciona sem batidas
Como se atreve a voltar
E suas cinzas transformar em fogo
Hoje vejo minhas mentiras caírem
Que não é verdade que te esqueci
Como se atreve a voltar?
Ohhh
Como se atreve a voltar?
Ohhh
Como se atreve a voltar?
Ohhh
Como se atreve a voltar?
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