Nelson sargento
Nino do milênio
Inocentes, é teu calor que me socorre
Nos becos da favela pé no chão
Fere a nota ao violão
O samba agoniza mas não morre
Nos becos da favela pé no chão
Fere a nota ao violão
O samba agoniza mas não morre
Salve a natureza
És realeza em seu olhar…
Na estação do amor bem vindo
Faça mais lindo o meu cantar
Salve a boêmia
A nostalgia das madrugadas ao luar
És número baixo, graduado
O sargento refinado
Por talento na essência
Digno da mais alta patente,
Das vielas,
Sua gente vem prestar a continência
As flores em vida amores em versos
Lastro da inspiração
A primavera refloresce
No coração
No sonho do sambista
Arautos multi-cores
Compositores, toda mangueira
A tropa inteira faz a referência a este bamba
Oh meu poeta pelos quintais da poesia
Sempre que regas melodia
Vejo brotar a flor do samba
Nelson, bendito seja este dia
Em que a lágrima profana
O negro forte em toda sua fidalguia
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