Coração condenado
Núbia lafayette
Torturar meu amor incendeia.
O desespero é um gás,
Corre nas ruas, nas veias
Pro coração dos jornais.
Morre quem sangra na areia
Como se fosse um cartaz.
Delira na lua cheia,
Um medo ainda rapaz.
Que a minha boca receia,
E meus olhos só dizem jamais.
O desespero é um gás,
Corre nas ruas, nas veias
Pro coração dos jornais.
Morre quem sangra na areia
Como se fosse um cartaz.
Delira na lua cheia,
Um medo ainda rapaz.
Que a minha boca receia,
E meus olhos só dizem jamais.
Condenado é quem desencadeia,
Silêncio de catedrais,
Nestas paisagens tão feias
De pesadelos iguais,
Que o pensamento pranteia,
Porque só pensa e não faz..
Um coração na cadeia
Reflete a teia mordaz,
Que a minha boca receia
E meus olhos só dizem jamais.
Delira na lua cheia,
Um medo ainda rapaz.
Que a minha boca receia,
E meus olhos só dizem jamais.
Condenado é quem desencadeia,
Silêncio de catedrais,
Nestas paisagens tão feias
De pesadelos iguais,
Que o pensamento pranteia,
Porque só pensa e não faz..
Um coração na cadeia
Reflete a teia mordaz,
Que a minha boca receia
E meus olhos só dizem jamais.
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