O evangelho da cruz

Vigilância constante

O evangelho da cruz
Os apóstolos sempre fizeram
sérias advertências
no sentido da vigilância,
da perseverança, da santificação,
da oração, da comunhão,
do amor e de todos os deveres
que são impostos à própria condição
de ser um filho de Deus.

Isto porque sendo um fato consumado
que um filho de Abraão deve praticar
as obras de Abraão,
fica bem claro
que um filho de Deus
deve praticar as obras de Deus.

O dever de ser fiel e de frutificar
está afirmado de modo muito claro
na parábola das dez virgens
e na dos talentos.
Nas quais aprendemos
que a falta total de empenho
em diligência
produzirá um dano eterno
longe da presença de Deus.

Então que todo crente lance fora
o pensamento perverso
que é possível agradar a Deus
e viver como um verdadeiro crente,
enquanto se é negligente
quanto aos deveres ordenados
pelo Senhor em Sua Palavra.

Não é possível agradar ao Senhor
enquanto se ama ao mundo e o pecado.

Não há para Deus algo
como um crente pela metade,
assim como não há
uma filiação pela metade,
pois ou ela é plena
ou não há nenhuma filiação.

De igual modo não é aceitável
ao Senhor uma santificação sem constância.
Uma visão de que é possível
ser um crente aprovado
enquanto não se vive
de modo aprovado
em busca de um crescimento
que seja diário.

Se por um lado sabemos
que a nossa salvação é eterna e segura,
não devemos por outro lado,
descuidar do dever
que nós é imposto,
de vivermos como filhos amados,
perseverando até o fim,
de modo a agradar ao Senhor
e a termos a plena certeza
daquilo que conquistamos
pela graça mediante a fé.

O Senhor nos alerta
desde o céu quanto a isto.
A trombeta de alerta
soa continuamente pela Palavra
nos avisando do perigo
que há num viver
negligente e desordenado,
condescendente
quanto ao pecado.

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