Olodum

Iemanjá amor do mar

Olodum
O velho pescador segue seu rumo ao mar
E ouve o canto da sereia em plena Lua cheia
Iemanjá, seu pranto me faz inspirar
Deixou seu amor pra nunca mais voltar
Transformou-se num rio em lágrimas de dor
E no ventre de mãe os seus filhos gerou
Nascendo de repente, Oxumaré, Xangô
E na flor do mar já se fez emergir
Vestida de azul e só pra me sorrir
E o pescador irmão lhe pede pra guiar
Então, porque viver e não morrer no mar?

Olodum, Olodum
Me chama de amor
Me chama de amor
Do mar

Atlântida existia no centro do mar
Eu sei que o mar é o caminho para todo lugar
Platão, o grande sábio em filosofia
Mas tudo que acontecia ele descrevia
Toda a inteligência que o povo continha
Riquezas e luxúrias por lá existiam
Mas onde há o homem existe a ambição
E o grande Zeus irado ao ver ficou
Enviando água e fogo, ele a devastou

Do mar

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