Romance do peão posteiro
Os mateadores
Quando volto às casas num final de tarde
Venho assoviando uma coplita mansa
Meio basteriado pela dura lida
Mas meu coração canta de esperança
Sei que me esperam junto da janela
Dois olhos matreiros presos à distância
É a dona do rancho que sai porta a fora
Para os braços rudes desse peão de estância
Venho assoviando uma coplita mansa
Meio basteriado pela dura lida
Mas meu coração canta de esperança
Sei que me esperam junto da janela
Dois olhos matreiros presos à distância
É a dona do rancho que sai porta a fora
Para os braços rudes desse peão de estância
É um rancho posteiro num fundo de campo
Meu pequeno mundo que eu mesmo fiz
Como por encanto torna-se um palácio
Para a prenda rainha que me faz feliz
Essa prenda linda prendeu meu destino
Não sou mais teatino, veja o que ela fez
Ao olhar seu ventre sei com ansiedade
Que em breve no rancho nós seremos três
Vou aumentar o rancho pois sou prevenido
Já tenho escolhido o pingo pra o piá
Vai ser meu parceiro nas horas de mate
Maior alegria que essa não há
Quem tem o que eu tenho vai me dar razão
De cantar alegre galopeando ao vento
A saudade é um chasque pra mulher amada
Que me invade o peito, coração à dentro.
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