Gaitaço, canto de um povo
Os mirins
Gaitaço canto de um povo conservando as raízes
Sem usar falsos matizes de estranhos nativismos
A gaita veio da itália, de europa de além mar
Se entreverou nos cantaras do xucro regionalismo.
Sem usar falsos matizes de estranhos nativismos
A gaita veio da itália, de europa de além mar
Se entreverou nos cantaras do xucro regionalismo.
Gaitaço do rio grande é o resmungo da peonada
E o tinido da teclado da acordeona debochada
Gaitaço é o choro da gaita no bugio velho largado
Caborteiro bem marcado pra dançar no galpão
A gaita chora pachola na cadencia da vanera
Milonga, xote e rancheira machucando o coração.
Gaitaço e o ronco do fole de uma gaita resmungona
Oigalê gaita gaviona floreando na baixaria
Entreverada no toque bordoneia uma guitarra
A índia da cai na farra e dança até vir o dia.
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