No ronco do bugio
Os mirins
É no ronco do bugio da serra que foi meu ventre
Que o crioulismo floresce e desce pro continente
Tem cheiro de terra negra que foi regada recém
Ânsias de fim de semana que saio pra ver alguém
Que o crioulismo floresce e desce pro continente
Tem cheiro de terra negra que foi regada recém
Ânsias de fim de semana que saio pra ver alguém
É no ronco do bugio das sesmarias dobradas
Que a alma patriotas campeiam na madrugada
Mateada, gaita e troveiro sereno forte de julho
O ronco é som aporreado de cascos no pedregulho
É no ronco d bugio que laço de toda trança
O touro berra baixinho e a guajuvira balança
O eco do grito forte se ouve inté na Argentina
Oiga-lê brazão de fé bandeira em forma de rima
É no ronco do bugio calandria de canto puro
Que me perdi guitarreando, mas hoje no mais lhe juro
Enquanto existir rio grande berçário de amor e guerra
Volverei a cada ronco nos campos da minha terra
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