Clave de lua
Osvaldir e carlos magrão
Enquanto a prata luzia
Entre os ramos da figueira
Lentamente fui bordando
Esta milonga campeira
Intercalando silêncios
Com acordes naturais
Dei cancha à goela da noite
E as vozes dos mananciais
Entre os ramos da figueira
Lentamente fui bordando
Esta milonga campeira
Intercalando silêncios
Com acordes naturais
Dei cancha à goela da noite
E as vozes dos mananciais
Milonga da noite
Milonga da lua
Cantar de fronteira
Compasso charrua
Por mais que te apontem
Lugares comuns
Jamais te enjeito
De jeito nenhum
Temendo assustar os grilos
Evitei as dissonâncias
Pois em derradeira instância
Queria seu contraponto
E a noite já bem madura
Se fez regente chirua
Notando em clave de lua
Escreveu a partitura
Pressentindo que a noite
De paixão se consumia
Um galo madrugador
Chamou a barra do dia
Quedei-me então em silêncio
Tal como fez a guitarra
Fui cevar um mate novo
Ouvindo a voz das cigarras
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!
Mais ouvidas de Osvaldir e carlos magrão
ver todas as músicas- Lago Verde Azul
- Ainda existe um lugar
- Vento Minuano
- Querência Amada
- Céu, Sol, Sul Terra e Cor
- Moreninha Linda
- Chora Morena e Cana Verde
- Espero Ser Feliz
- Mocinho E Bandido
- Maragato Farroupilha
- Madrugando
- Outras Fronteiras
- Nós
- Bugio Andarengo
- Deixando o Pago
- A Gringa
- A Trote
- Deus É Assim
- Metamorfose
- Santa Helena da Serra