É disso que o velho gosta
Osvaldir e carlos magrão
Eu sou um peão de estância
Nascido lá no galpão
E aprendi desde criança
A honrar a tradição
Nascido lá no galpão
E aprendi desde criança
A honrar a tradição
Meu pai era um gaúcho
Que nunca conheceu luxo
Mas viveu folgado enfim
E quando alguém perguntava
Do que ele mais gostava
O velho dizia assim:
Churrasco, bom chimarrão
Fandango, trago e mulher
É disso que o velho gosta
É isso que o velho quer
E foi assim que aprendi
A gostar do que é bom
A tocar minha acordeona
Cantar sem sair do tom
Ser amigo dos amigos
Nunca fugir do perigo
Meu velho pai me ensinou
E eu que vivo a cantar
Sempre aprendi a gostar
Do que meu velho gostou
Saí da minha fazenda
E me soltei pelo pago
E hoje tenho uma prenda para me fazer afago
E quando vier um piazinho
Para enfeitar nosso ninho
Mais alegria vou ter
E se ele me perguntar
Do que se deve gostar
Como meu pai vou dizer:
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