Roda de chimarrão
Osvaldir e carlos magrão
Eu nasci naquelas terras onde o minuano assobia
Cevando a erva pro mate, chimarreando todo dia
Sou gaúcho de verdade na raça e no coração
Gauderiando em outros pagos mesmo assim nas veias trago
O sangue da tradição
Cevando a erva pro mate, chimarreando todo dia
Sou gaúcho de verdade na raça e no coração
Gauderiando em outros pagos mesmo assim nas veias trago
O sangue da tradição
O sol levanta cedinho e acorda o meu rincão
E lá vai a gauchada pra roda de chimarrão)
Quando bate uma tristeza, daquelas que a gente chora
Dá uma vontade danada de largar tudo e ir embora
Então eu pego a cordeona e deixo o fole rasgar
Corro os dedos no teclado e num vaneirão largado
Me esqueço até de chorar
Quando penso na querência, vem a saudade baguala
E se acomoda no peito, numa dor que não se iguala
Aí eu preparo o mate e chimarreio à vontade
Me sento à sombra da casa parece que crio asas
Viajando nessa saudade
Terra buena e hospitaleira de um povo alegre e gentil
Sua natureza desenha sol a bandeira do Brasil
Contrasta as neves do inverno, num céu tingido de azul
E os trigais amarelando com as campinas verdejando
O meu Rio Grande do Sul
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