O vagabundo
Padre zezinhoEu viverei pra cantar a ternura
Do teu amor infinito
Já não tenho mais nada do meu
Já não tenho mais pai nesse mundo
Já não tenho um lugar pra morar
Não tenho nada nada nada nada de meu
De hoje em diante meu senhor
Eu viverei como vivem os pobres
Sem teto nem travesseiro
Já não visto veludo e cetim
Todo mundo está rindo de mim
Já não tenho o aconchego de um lar
Não guardo nada nada nada nada pra mim
Deserdado do que eu já não tinha
Despojado do que eu rejeitava
O meu pai não me quer como filho
Tem vergonha do filho que tem
De hoje em diante eu não volto pra casa
Vou beber ao cantar do riacho
Vou dormir ao clarão das estrelas
E acordar ao nascente do sol
E quando irmão o inverno chegar
Alguma cabana irá me abrigar
Talvez algum lobo me há de emprestar seu calor
E quando o verão de novo chegar
Cansado e com fome e banhado em suor
Irei pelo mundo a cantar e a louvar meu Senhor
Vagabundo de Deus, pobrezinho de Deus
Preferido de Deus
Francisco Francisco Francisco
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