Paulinho leite

Serrote agudo

Paulinho leite
Passando em serrote agudo
em viagem continente
vendo a sua solidão
sai pensando na mente

eu vou fazer um estudo
pra lhe contar a miúdo
quem já foi serrote agudo
quem esta sendo no presente

já foi um reino encantado
foi berço considerado
quem conheceu o seu passado
acha muito diferente

aonde o touro em manada
berrava cavando o chão
fazendo revolução
em época de trovoadas

dando berros enraivado
por achar-se enciúmados
o seu rebanho afastado
vacas que lhe pertenciam

a sombra do juazeiro
já lhe esperando vaqueiro
o seu cachorro trigueiro
como seu grande vigia

vaqueiros e moradores
encantos, belezas mil
onde o reinava os fulgores
de um major forte e viril

rijo porém animado
fazia festa de gado
onde o vaqueiro afamado
campiava todo dia

hoje sem major sem nada
só se vê porta fechada
não se vê mais vaquejada
não reina mais alegria

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