Paulo ricardo

A dália negra

Paulo ricardo
Ela era a rainha da noite, sua corte, seus servos eununcos
Ela era a eleita dos deuses, e das deusas da devassidão
Enquanto espero
Enquanto ela quer
Meus olhos comem essa mulher


Sua boca vermelha escondida uma língua com mil intenções
Num rostinho perfeito de anjo
Provocando incuráveis paixões

Enquanto eu penso em Humphey Bogart

Enquanto eu.... essa mulher


Enquanto eu espero, enquanto ela quer

Meus olhos, meus olhos essa mulher


Ela era a rainha na cama generosa nascente do amor
Quase rouca a rainha me chama obediente soldado, eu vou


Ela era a rainha vadia, idefesa era como uma flor
Atendendo a um cliente outro dia
Nunca mais nosa dália voltou

Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!