Asa branca
Pedrinho da flor
Vem meu amor
Cantar a dor com emoção (olha o Paraíso aí!)
O paraíso está aberto
O Tuiuti vem bem de perto
O astro-rei brilhando em outra dimensão
Rei do baião, Deus da canção
Filho de Exú, sonhava ser Lampião
Buscando um caminho melhor
Viu o cão amigo de Jacó
Morrer na solidão
Conhecendo a dor e a rebeldia
Cantava o amor pelos cantos do sertão
Lembro do velho chapéu de couro
Sobre seus cabelos brancos
Na festa de São João
Cantar a dor com emoção (olha o Paraíso aí!)
O paraíso está aberto
O Tuiuti vem bem de perto
O astro-rei brilhando em outra dimensão
Rei do baião, Deus da canção
Filho de Exú, sonhava ser Lampião
Buscando um caminho melhor
Viu o cão amigo de Jacó
Morrer na solidão
Conhecendo a dor e a rebeldia
Cantava o amor pelos cantos do sertão
Lembro do velho chapéu de couro
Sobre seus cabelos brancos
Na festa de São João
Feira de Caruaru (bumba-meu-boi)
No Nordeste é tradição
Cangaceiro e boiadeiro
Lavradores e sanfoneiros
Lembram o Rei do Baião
O Nordeste hoje chora
Asa Branca foi embora
Mas, um dia vai voltar
Canta, canta, Gonzaguinha
Que o show não pode terminar
Vem do céu uma chuva de prata
Para atender às matas
Num clima emocional
São lágrimas de uma sanfona branca
Que chora no espaço sideral
Tô que tô
Eu vou partir no pau de arara
Vem amor
Que a festa hoje é do Gonzaga
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