Sete palavras
Pedro bento e zé da estradaO mundo não correspondeu
Então Deus mandou os profetas
Mas ninguém obedeceu
Deus mandou seu próprio filho
Mas ninguém não conheceu
Quando ele peregrinou
Teve porta que fechou na hora que ele bateu
Pra salvar a humanidade
O nosso senhor nasceu
Trinta e três anos de idade
Neste mundo ele viveu
Deus de infinita bondade
Do mundo compadeceu
Ele deu a própria vida
Pra juntar a ovelha querida
Que do rebanho se perdeu
Na hora da santa ceia
Beijou os pés dos discípulos seus
Em seguida ele falou
Vocês façam como eu
Vou pra casa de meu pai
Da onde a gente desceu
Um de vós vai me trair
Até Pedro vai fingir que nunca me conheceu
Levantou os olhos pro céu
Pegou o pão e benzeu
Esse pão é o meu corpo
Cada discípulo comeu
Esse vinho é o meu sangue
Cada discípulo bebeu
Judas atirou no chão
Aquele pedaço de pão
Saiu da mesa e correu
30 Moedas de prata
Foi o quanto recebeu
No horto da oliveiras
Levou soldado e prendeu
Jesus preso e amarrado
Calado permaneceu
Depois de tanto maltrato
Já gritaram a pilatos
Crucifique o galileu
Na hora da sua morte
A terra empalideceu
Trovejou de sul a norte
Judéia toda tremeu
O véu do templo rasgou
Pilatos se arrependeu
Um sorria outro chorava
Jesus disse essas palavras
Que na cruz ele morreu:
Pai, perdoa-os
Eles não sabem o que estão fazendo
Pai, em tuas mãos
Entrego meu espírito
Tudo está consumado
Tudo está consumado
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