Dias cinzentos, dias de vento
Pedro munhoz
Há nestes dias de vento,
Pequenos segredos
Numa tarde gris.
Minha distante província
De alma fronteira,
Debruçada em mim.
Em campo aberto, agita-se o palmar
E os velhos habitantes do lugar, se fazem ouvir.
De a cavalo e em pêlo, lá se vão,
São guerreiros, ameríndios, lanças na
Mão, juro que eu vi.
Há nestes dias de vento,
Pequenos segredos,
Numa tarde gris.
O verso que ora lamenta
É um sentimento
A se repetir.
E as ruas solitárias da província
Insinuam-se pra'o vento, em cada
esquina, ele não vê.
Nas calçadas "A lo largo, una llovisna"
Cai co'a tarde, quando as casas se iluminam, num renascer.
Ah, vento louco,
Louco que não
Pára de soprar.
Pequenos segredos
Numa tarde gris.
Minha distante província
De alma fronteira,
Debruçada em mim.
Em campo aberto, agita-se o palmar
E os velhos habitantes do lugar, se fazem ouvir.
De a cavalo e em pêlo, lá se vão,
São guerreiros, ameríndios, lanças na
Mão, juro que eu vi.
Há nestes dias de vento,
Pequenos segredos,
Numa tarde gris.
O verso que ora lamenta
É um sentimento
A se repetir.
E as ruas solitárias da província
Insinuam-se pra'o vento, em cada
esquina, ele não vê.
Nas calçadas "A lo largo, una llovisna"
Cai co'a tarde, quando as casas se iluminam, num renascer.
Ah, vento louco,
Louco que não
Pára de soprar.
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