Rancho vazio
Pedro ortaça
Chinoquinha missioneira, lindaça como se quer
És a flor do mal-me-quer colhido à beira da sanga
Tens o gosto das pitangas estes teus lábios em flor
Chinoquinha, meu amor, rainha dos meus encantos
Dois crioulos acalantos deste andarengo cantor
És a flor do mal-me-quer colhido à beira da sanga
Tens o gosto das pitangas estes teus lábios em flor
Chinoquinha, meu amor, rainha dos meus encantos
Dois crioulos acalantos deste andarengo cantor
Tens o aroma das flores, chinoquinha missioneira
Perfume das laranjeiras nos dias de primavera
Esta minh'alma tapera só vive pensando em ti
Um poema em guarani, desejo oferecer-te
Vivo só para querer-te, morena Cunhataí
Hoje, morro de saudades, rainha, flor do Anahy
Que mistério vive em ti nesse encanto que tortura?
E como se transfigura nas tardes de vento frio
Esse canto é um desafio que te faz o índio vago
Venha cá para meu pago, eu tenho um rancho vazio
Venha cá para meu pago, eu tenho um rancho vazio
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