Marca velha
Porca véiaFaço este mundo se moldar pro meu viver
Não cambaleia te atoreio a própria morte
Pois raça e sorte não se encontra pra vender
Olhando em frente, a cabeça sempre erguida
Cumpro na risca toda palavra empenhada
Nem o dinheiro muda o rumo desta vida
Que foi curtida nos fogões das madrugadas
Banho minh'alma no orvalho da campanha
E o coração sulfeja um eco de cordeona
Reponto a geada num laçacito de canha
E afogo as manhas no chiado da cambona
Olhando em frente, a cabeça sempre erguida
Cumpro na risca toda palavra empenhada
Nem o dinheiro muda o rumo desta vida
Que foi curtida nos fogões das madrugadas
Banho minh'alma no orvalho da campanha
E o coração sulfeja um eco de cordeona
Reponto a geada num laçacito de canha
E afogo as manhas no chiado da cambona
Quem traz no canto a sinfonia dos banhados
Sente o aroma que paira na várzea mansa
Este é o motivo de eu estar enraizado
Num chão marcado a casco e ponta de lança
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