Porca véia

O lugar onde eu nasci

Porca véia
Hoje tão longe daqui não posso nem te falar
O lugar onde eu nasci, tenho saudade de lá
Nos campos verdejantes, pelo sereno molhado
Num galopear elegante, passeando e tocando o gado.

Nas tardes de verão junto com a peonada
Tomando um chimarrão contando uma gauchada
Nas noites enluaradas de caçada um causo contando
Floreando uma velha gaita, uns versos improvisando.

Tantos anos já passaram, de nada eu me esqueci
Parece que ainda vivo no meu tempo de guri
Relembro sim com saudade meus amigos de infância
Jogando fruta e correndo, pulando altura e distancia.

Hoje aqui tão distante meu peito sofre calado
Galopando na estrada da vida o meu destino traçado
Pois quem criou-se no pampa assim como eu fui criado
Nesta vida de gaúcho jamais esquece o passado.

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