Corpo fechado
Pública
Eu tenho a sorte dos homens sinceros,
Das cartas na mesa, dos livros abertos,
Do corpo fechado, dos bolsos vazios,
Dos homens que andam sem medo de amanhecer.
Das cartas na mesa, dos livros abertos,
Do corpo fechado, dos bolsos vazios,
Dos homens que andam sem medo de amanhecer.
Tenho a beleza das ruas estreitas,
Das cores ausentes, das tardes cinzentas,
Dos olhos cansados, dos filmes antigos.
Pois já não me importa se basta dizer "Adeus",
E te ver, outra vez, como se fosse a última.
Quero te ver, outra vez, como se fosse a última.
Tenho saudade da vida passada,
Dos velhos amigos, as mesmas risadas,
Mãos e conversas em volta da mesa,
Que agora calada, recorda a tristeza.
Quem me ilumina, quem me detesta,
Guarda essa arma, guarda essa reza.
Corpo fechado, bolsos vazios.
Já não me importa se basta dizer "Adeus",
E te ver, outra vez, como se fosse a última.
Quero te ver, outra vez, como se fosse a última.
Quero te ver, outra vez, como se...
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