Ode ao companheiro vagabundo
Rafael castro
Totó,
nervoso que só,
latiu pra vovó,
num surto correu,
rosnando pro pneu.
nervoso que só,
latiu pra vovó,
num surto correu,
rosnando pro pneu.
Totó,
tão irracional,
rasgou meu jornal,
freguês do canil:
adora a fêmea no cio.
Sonhando estar n'uma churrascaria,
dormiste sempre sob a noite fria -
Cão condenado ao futuro de andar no quintal.
Não vou cortar meu cabelo
nem tosar o seu pêlo,
cachorro bonito que uiva pro céu.
Então façamos um trato:
Eu tiro o teu carrapato
se você me ensinar a viver sem trabalhar.
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