Mi canto es un latido
Raúl ybarnegarayPrefiero que sea profundo
Mi canto es un latido que exige compromiso
Y late aún sin permiso
Saya y tambor se toman de la mano
Cuando se trata de hablar de lo humano
Hay que cantar, el canto es la vida
Pero no aquel que del mundo se olvida
Si canto un estribillo que sepa todo el mundo
Prefiero que sea profundo
Mi canto es un latido que exige compromiso
Y late aún sin permiso
No hay corazón que no haya querido
Y el mío ya siente que tiene sentido
También del Amor se habla en la guerra
No sólo de aquello que mata y que entierra
Si canto un estribillo que sepa todo el mundo
Prefiero que sea profundo
Mi canto es un latido que exige compromiso
Y late aún sin permiso
La muerte camina a pasos silentes
Y viste con ropa de sueños ausentes
Yo por las noches le canto mis versos
Y hay veces que ella, responde con besos
Si canto un estribillo que sepa todo el mundo
Prefiero que sea profundo
Mi canto es un latido que exige compromiso
Y late aún sin permiso
Canto y respiro en la misma medida
Por eso al cantar yo me juego la vida
Nací sagitario y contestatario
Repito para quien imaginó lo contrario
Si canto un estribillo que sepa todo el mundo
Prefiero que sea profundo
Mi canto es un latido que exige compromiso
Y late aún sin permiso
Ya se termina el silencio sangrado
Y espero que todo les quede muy claro
Ritmo más negro, no creo que haya
Porque esta, señores, es la verdadera saya
Si canto un estribillo que sepa todo el mundo
Prefiero que sea profundo
Mi canto es un latido que exige compromiso
Y late aún sin permiso
Eu prefiro que seja profundo
Minha música é uma pulsação que exige comprometimento
E bate sem permissão
Saya e tambor são levados pela mão
Quando se trata de falar sobre o humano
Você tem que cantar, a música é vida
Mas não aquele que no mundo esquece
Se eu canto um refrão que todo mundo sabe
Eu prefiro que seja profundo
Minha música é uma pulsação que exige comprometimento
E bate sem permissão
Não há coração que não queria
E a minha já acha que faz sentido
O amor também é falado na guerra
Não só o que mata e enterra
Se eu canto um refrão que todo mundo sabe
Eu prefiro que seja profundo
Minha música é uma pulsação que exige comprometimento
E bate sem permissão
A morte anda em passos silenciosos
E você usa roupas de sonhos ausentes
Eu canto meus versos a noite
E tem horas que ela responde com beijos
Se eu canto um refrão que todo mundo sabe
Eu prefiro que seja profundo
Minha música é uma pulsação que exige comprometimento
E bate sem permissão
Eu canto e respiro na mesma medida
É por isso que quando eu canto eu toco minha vida
Eu nasci Sagitário e contestatario
Repito para aqueles que imaginaram o contrário
Se eu canto um refrão que todo mundo sabe
Eu prefiro que seja profundo
Minha música é uma pulsação que exige comprometimento
E bate sem permissão
O silêncio sangrento acabou
E espero que tudo esteja bem claro
Ritmo mais preto, não acho que aí
Porque isso, senhores, é o verdadeiro saya
Se eu canto um refrão que todo mundo sabe
Eu prefiro que seja profundo
Minha música é uma pulsação que exige comprometimento
E bate sem permissão