Raúl ybarnegaray

Repaso de tiempo

Raúl ybarnegaray
Repaso de tiempoAyer fue tiempo de aclarar tu espacio, cortar el goce de añorar tu piel
Y dejar de sangrar historias de mariposas, o de mujer
Fue tiempo ya de enterrar fantasmas, por si algún día vuelvas a existir
De no volver a derretirme por adentro, de fin a principio, al saber de tí

¿Qué me dirías tú?, ¿qué precio tuvo tu amanecer?
Eres el rojo en mis horas blancas
Eres el sino que no quiere ser

Hace tres años que fue tiempo ya, de hablar y hacer hacia delante
Cerrar ventanas abriendo el techo y mucho antes: De entregarme
Tiempo también, de florecer noticias, reconocerme de cualquier modo
De no esperar encontrarte entre mis sábanas como si nada, como si todo

¿Qué me dirías tú?, ¿qué precio ostenta tanta inmensidad?
Eres el rojo en mis horas blancas
Eres un vicio de antigüedad

Hace cien años que fue tiempo ya, de abandonar este derroche
Pero mis cuerdas me piden entregarte, lo que merezcas, lo que te toque
Hace mil siglos que fue tiempo ya, de renunciar a caminar sintiendo
Como te nombran los tejados y las calles naciendo en rojo, por todo tiempo

¿Qué me dirías tú?, ¿qué precio tiene lo que no sabrás?
Eres el rojo en mis horas blancas
Eres la huella que no sé esquivar

Revisão do tempoOntem chegou a hora de esclarecer o seu espaço, cortar a alegria de sentir falta da sua pele
E pare de sangrar histórias de borboletas ou mulheres
Era hora de enterrar fantasmas, no caso de um dia você voltar
Não para derreter novamente dentro, do começo ao fim, para saber sobre você
O que você diria para mim? Que preço teve seu nascer do sol?
Você é vermelho nas minhas horas de branco
Você é o destino que não quer ser
Há três anos, era hora de falar e fazer frente
Feche as janelas abrindo o telhado e muito antes: me entregar
Tempo também, para florescer notícias, para me reconhecer de qualquer maneira
Não esperar encontrar você entre meus lençóis como se nada, como se tudo
O que você diria a mim? Qual é o preço dessa imensidão?
Você é vermelho nas minhas horas de branco
Você é um vício da antiguidade
Cem anos atrás, era hora de abandonar esse desperdício
Mas minhas cordas estão me pedindo para te dar, o que você merece, qual é a sua vez
Mil séculos atrás já era tempo, desistir de andar sentindo
Como você nomeia os telhados e as ruas nascem em vermelho, para sempre
O que você diria para mim? Que preço tem esse que você não saberá?
Você é vermelho nas minhas horas de branco
Você é a marca que eu não sei como evitar
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