Siete primaveras
Raúl ybarnegaray
Siete primaverasCinthia carga siete primaveras
Y no de aquellas que se pueden festejar
Sino de lluvias por dentro y fuera
De no pensar en nada más que trabajar
Y no de aquellas que se pueden festejar
Sino de lluvias por dentro y fuera
De no pensar en nada más que trabajar
Y sabe de la noche y sus estrellas
Pero no sabe de jugar, ni de niñez
Ni del mundo (distante para ella)
De los derechos del hombre y la mujer
Cuántas Cinthias, como ella, cada noche
Vendiendo rosas, caramelos o cigarros
Procurando que el frío no la toque
Soñando verse cobijada en un abrazo
Cinthia va al colegio en la mañana
Y vuelve a casa, cansada y sin dormir
No tiene tiempo de hacer lo que le ataña
La niña debe trabajar para vivir
Cinthia, niña adulta en las aceras
Es el paisaje que se ha vuelto hasta habitual
Y entre el alcohol, las drogas y carencias
Ella es un síntoma de nuestra sociedad
Cuántas Cinthias, como ella, cada noche
Vendiendo rosas, caramelos o cigarros
Procurando que el frío no la toque
Soñando verse cobijada en un abrazo
Seven springsCinthia cobra sete nascentes
E não aqueles que podem ser comemorados
Mas chove dentro e fora
De não pensar em mais nada do que trabalhar
E ele sabe sobre a noite e suas estrelas
Mas ele não sabe brincar nem da infância
Não do mundo (distante para ela)
Dos direitos de homens e mulheres
Quantas Cinthias, como ela, todas as noites
Vendendo rosas, doces ou charutos
Tentando que o frio não a toque
Sonhando para se abrigar em um abraço
Cinthia vai para a escola de manhã
E ela volta para casa, cansada e sem dormir
Ele não tem tempo para fazer o que tem que fazer
A garota deve trabalhar para viver
Cinthia, garota adulta nas calçadas
É a paisagem que se tornou habitual
E entre álcool, drogas e deficiências
Ela é um sintoma da nossa sociedade
Quantas Cinthias, como ela, todas as noites
Vendendo rosas, doces ou charutos
Tentando que o frio não a toque
Sonhando para se abrigar em um abraço
E não aqueles que podem ser comemorados
Mas chove dentro e fora
De não pensar em mais nada do que trabalhar
E ele sabe sobre a noite e suas estrelas
Mas ele não sabe brincar nem da infância
Não do mundo (distante para ela)
Dos direitos de homens e mulheres
Quantas Cinthias, como ela, todas as noites
Vendendo rosas, doces ou charutos
Tentando que o frio não a toque
Sonhando para se abrigar em um abraço
Cinthia vai para a escola de manhã
E ela volta para casa, cansada e sem dormir
Ele não tem tempo para fazer o que tem que fazer
A garota deve trabalhar para viver
Cinthia, garota adulta nas calçadas
É a paisagem que se tornou habitual
E entre álcool, drogas e deficiências
Ela é um sintoma da nossa sociedade
Quantas Cinthias, como ela, todas as noites
Vendendo rosas, doces ou charutos
Tentando que o frio não a toque
Sonhando para se abrigar em um abraço
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