The trapper and the furrier
Regina spektorAnd all the animals lay clawless and toothless before them
And all the mothers stepped away from their babies
Leaving them open and easy to handle
The trapper and the furrier went walking through paradise
They took some for now and they got some for later
And they marveled at the pelts, not a bullet hole in them
And they filled up the cages with pets for their children
What a strange, strange world we live in
Where the good are damned and the wicked forgiven
What a strange, strange world we live in
Those who don't have lose, those who got get given
More, more, more, more
The owner and the manager went walking through paradise
And all the shelves were filled with awards and achievements
And on every corner, a power presentation
And on every floor, an army of workers
The owner and the manager went walking through paradise
And all their charts showed so much promise and progress
No sick days, no snow days, no unions, no taxes
And they wandered towards home, kings of their castles
What a strange, strange world we live in
Where the good are damned and the wicked forgiven
What a strange, strange world we live in
Those who don't have lose, those who got get given
More, more, more, more
The lawyer and the pharmacist went walking through paradise
And all the sick were around them with fevers unbreaking
Crying and bleeding and coughing and shaking
And arms outstretched, prescription-collecting
The lawyer and the pharmacist went walking through paradise
Pressed suits in a courtroom, aroma of chloroform
And they smiled at the judge, disposition so sunny
Cause they didn't have the cure but sure needed the money
What a strange, strange world we live in
Where the good are damned and the wicked forgiven
What a strange, strange world we live in
Those who don't have lose, those who got get given
More, more, more, more
More, more, more, more
More, more, more, more
More, more, more, more
More, more, more, more
E todos os animais estavam deitados sem garras e sem dentes à frente deles
E todas as mães se afastaram de seus bebês
Deixando-os descobertos e fáceis de pegar
O caçador e o negociador de peles chegaram no paraíso
Eles pegaram alguns agora e deixaram alguns para mais tarde
E admiravam as peles, sem nenhum buraco de bala nelas
E encheram as gaiolas com animais de estimação para seus filhos
Que estranho, estranho mundo em que vivemos
Onde os bons são condenados e os imorais perdoados
Que estranho, estranho mundo em que vivemos
Aqueles que não têm, perdem, aqueles que têm, ganham
Mais, mais, mais, mais
O dono e o gerente chegaram no paraíso
E todas as prateleiras estavam cheias de prêmios e conquistas
E em cada canto, uma apresentação em PowerPoint
E em cada andar, um exército de trabalhadores
O dono e o gerente chegaram no paraíso
E todos os gráficos deles mostravam-se muito promissor e com progresso
Nenhum dia com doentes, sem dias de neve, sem sindicatos, sem impostos
E eles peregrinavam para casa, reis de seus castelos
Que estranho, estranho mundo em que vivemos
Onde os bons são condenados e os imorais perdoados
Que estranho, estranho mundo em que vivemos
Aqueles que não têm, perdem, aqueles que têm, ganham
Mais, mais, mais, mais
O advogado e o farmacêutico chegaram no paraíso
E todos os doentes estavam em torno deles com febre contínua
Chorando e sangrando e tossindo e tremendo
E os braços estendidos, coleta de prescrição
O advogado e o farmacêutico chegaram no paraíso
Ternos pressionados no tribunal, aroma de clorofórmio
E eles sorriram para o juiz, tão bem dispostos
Porque eles não tinham a cura, mas com certeza precisavam do dinheiro
Que estranho, estranho mundo em que vivemos
Onde os bons são condenados e os imorais perdoados
Que estranho, estranho mundo em que vivemos
Aqueles que não têm, perdem, aqueles que têm, ganham
Mais, mais, mais, mais
Mais, mais, mais, mais
Mais, mais, mais, mais
Mais, mais, mais, mais
Mais, mais, mais, mais