Estrada de canindé
Renato teixeira
Ai, ai, que bom
Que bom que bom que é
Uma estrada e a lua branca
Uma gente andando a pé.
Ai, ai, que bom
Que bom que bom que é
Uma estrada e a lua branca
No sertão de Canindé.
Automóvel lá nem se sabe
Se é homi ou se é mulé
Quem é rico anda em burrico
Quem é pobre anda a pé.
Mas o pobre vê nas estradas
O orvalho beijando a flor
Vê de perto o galo campina
Que quando canta muda de cor.
Vai molhando os pés no riacho
Que água fresca Nosso Senhor
Vai olhando coisa a grané
Coisa que prá mode ver
O cristão tem que andar a pé.
Ai, ai, que bom
Que bom que bom que é
Uma estrada e a lua branca
E uma gente andando a pé.
Ai, ai, que bom
Que bom que bom que é
Uma estrada e a lua branca
No sertão de Canindé.
Que bom que bom que é
Uma estrada e a lua branca
Uma gente andando a pé.
Ai, ai, que bom
Que bom que bom que é
Uma estrada e a lua branca
No sertão de Canindé.
Automóvel lá nem se sabe
Se é homi ou se é mulé
Quem é rico anda em burrico
Quem é pobre anda a pé.
Mas o pobre vê nas estradas
O orvalho beijando a flor
Vê de perto o galo campina
Que quando canta muda de cor.
Vai molhando os pés no riacho
Que água fresca Nosso Senhor
Vai olhando coisa a grané
Coisa que prá mode ver
O cristão tem que andar a pé.
Ai, ai, que bom
Que bom que bom que é
Uma estrada e a lua branca
E uma gente andando a pé.
Ai, ai, que bom
Que bom que bom que é
Uma estrada e a lua branca
No sertão de Canindé.
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