Ricardo arjona

Minutos

Ricardo arjona
MinutosEl reloj de pared
Anunciando las 6:23
El pasado con sed
Y el presente es un atleta sin pies
Ya son las 6:43
Y el cadáver del minuto que paso
Me dice así se vive aquí te guste o no
Y la nostalgia pone casa en mi cabeza
Y dan las 6 con 50
Quien te dijo que yo
Era el sueño que soñaste una vez
Quien te dijo que tú
Voltearías mi futuro al revés
Ya son las 7:16
Y el cadáver del minuto que pasó
Me dice tu estrategia te arruinó
No queda más que ir aprendiendo a vivir solo
Si te quedan agallas
La casa no es otra cosa
Que un cementerio de historias
Enterradas en fosas
Que algunos llaman memorias

Minutos, como sal en la herida
Se me pasa la vida
Gastando el reloj
Minutos, son la morgue del tiempo
Cadáveres de momentos
Que no vuelven jamás
No hay reloj que de vuelta hacia atrás

Como duele gastar
El instante en el que tu ya no estas
Como cuesta luchar
Con las cosas que no vuelven mas
Ya son las 9:23
Y el cadáver del minuto que paso
Se burla de mis ganas de besar
La foto que dejaste puesta en el buró
Mi soledad es tu venganza
El ministerio del tiempo
Puso sede en mi almohada
Ahí te encuentro a momentos
Aunque no sirve de nada

Minutos, como sal en la herida
Se me pasa la vida
Gastando el reloj
Minutos, son la morgue del tiempo
Cadáveres de momentos
Que no vuelven jamás
No hay reloj que de vuelta hacia atrás

Minutos que se burlan de mi
Minutos como furia de mar
Minutos pasajeros de un tren que no va a ningún lugar
Minutos como lluvia de sal
Minutos como fuego en la piel
Minutos forasteros que vienen y se van sin decir
Minutos que me duelen sin ti
Minutos que no pagan pensión
Minutos que al morir formaran el batallón de ayer
Minutos que se roban la luz
Minutos que me oxidan la fe
Minutos inquilinos del tiempo mientras puedan durar
Minutos que disfrutan morir
Minutos que no tienen lugar
Minutos que se estrellan en mi....son camikases de dios

MinutosO relógio de parede
Anunciando às 6:23
O passado com sede
E o presente é um atleta sem pés
Já são 6:43
E o cadáver do minuto que passou
Me disse assim se vive aqui você goste ou não
E a nostalgia coloca a casa em minha cabeça
E já são 6 com 50
Quem te disse que eu
Era o sonho que sonhaste uma vez
Quem te disse que você
Deixaria meu futuro ao contrário
Já são às 7:16
E o cadáver do minuto que passou
Me disse que tua estratégia te arruinou
Não fica mais que ter que aprender a viver sozinho
Se ainda você tem coragem
A casa não é outra coisa
Que um cemitério de histórias
Enterradas em fossas
Que alguns chamam de lembranças
Minutos, como sal na ferida
A vida passa
Gastando o relógio
Minutos, são a morgue do tempo
Cadáveres de momentos
Que não voltam jamais
Não há relógio que volta atrás
Como dói gastar
O instante no qual você não está mais
Como custa lutar
Com as coisas que não voltam mais
Já são as 9:23
E o cadáver do minuto passou
Ri da minha vontade de beijar
A foto que deixaste
Minha solidão é tua vingança
O ministério do tempo
Colocou sede no meu travesseiro
Te encontro em alguns momentos
Mas de nada vale
Minutos, como sal na ferida
Se passa a vida
Gastando o relógio
Minutos, são a morgue do tempo
Cadáveres de momentos
Não voltam jamais
Não há relógio que volte
Minutos que riem de mim
Minutos como fúria do mar
Minutos passageiros de um trem que não tem destino
Minutos como chuva de sal
Minutos como fogo na pele
Minutos forasteiros que vem e se vão sem falar
Minutos que doem sem ti
Minutos que não pagam pensão
Minutos que ao morrer formam um exército de ontem
Minutos que roubam a luz
Minutos que oxidam a fé
Minutos inquilinos do tempo enquanto podem durar
Minutos que curtem o morrer
Minutos que não tem lugar
Minutos que batem contra mim... São kamikazes de Deus
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