Sentado À beira do caminho
Rionegro e solimõesÀ esperar!
Que um dia de repente
Você volte para mim
Vejo caminhões
E carros apressados
A passar por mim
Estou sentado à beira
De um caminho
Que não tem mais fim
Meu olhar se perde na poeira
Dessa estrada triste
Onde a tristeza
E a saudade de você
Ainda existe
Esse Sol que queima
No meu rosto
Um resto de esperança
De ao menos ver de perto
O seu olhar
Que eu trago na lembrança
Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Eu existo, eu existo!
Vem a chuva, molha o meu rosto
E então eu choro tanto
Minhas lágrimas
E os pingos dessa chuva
Se confundem com o meu pranto
Olho pra mim mesmo e procuro
E não encontro nada
Sou um pobre resto de esperança
À beira de uma estrada
Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Eu existo, eu existo!
Carros, caminhões, poeira
Estrada, tudo, tudo, tudo
Se confunde em minha mente
Minha sombra me acompanha
E vê que eu
Estou morrendo lentamente
Só você não vê que eu
Não posso mais
Ficar aqui sozinho
Esperando a vida inteira
Por você
Sentado à beira do caminho
Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Eu existo, eu existo!
Larará Larará Lararará!
Larará Larará Lararará!
Larará Larará Lararará!
Larará Larará Lararará!
Larará Larará Lararará!
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