Polka
Rogério skylab
Meu corpo todo se abre
No fogo do seu calor,
Na ponta do seu umbigo,
No terror do nosso amor.
Juro que não é dificil,
No meio de tanto edificio,
Olhar pro céu e pro cristo
E dizer sou um homem livre.
Adormeço embriagado,
Num quarto desses bordéis,
Com o pênis todo inflamado,
Sonhando que fui pro céu.
E vi santa benedita,
Preta como a petrobrás,
Com a língua nos ouvidos
Do meu falecido pai.
No fogo do seu calor,
Na ponta do seu umbigo,
No terror do nosso amor.
Juro que não é dificil,
No meio de tanto edificio,
Olhar pro céu e pro cristo
E dizer sou um homem livre.
Adormeço embriagado,
Num quarto desses bordéis,
Com o pênis todo inflamado,
Sonhando que fui pro céu.
E vi santa benedita,
Preta como a petrobrás,
Com a língua nos ouvidos
Do meu falecido pai.
Que vontade que me dá,
Que vontade que me dá,
Ai que vontade de dar.
Espero que alguém me diga
No calor desse país,
Entre flores e gemidos,
Sabiá e bem-te-vi.
Fui tentado 7 vezes
No monte das oliveiras,
Caía num precipício
Quando xangô interveio.
Vejo um prato de polenta,
Feita com decreto-leis,
Ando pela rua à toa,
Que vontade de viver !
O importante na vida,
Do oiapoque ao chuí,
É comer banana frita
Com creme de chantili.
Foi em 21 de abril,
Foi em 21 de abril,
Que descobriram o brasil.
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