Sá e guarabyra

O pó da estrada

Sá e guarabyra
O pó da estrada brilha nos meus olhos,
Como a distância matando as palavras,
Na minha boca sempre a mesma sede,
O pó da estrada.

O pó da estrada gruda nos meus olhos,
Como as distâncias matando as palavras,
Na minha boca sempre o mesmo assunto,
O pó da estrada.

Eu conheci um velho vagabundo,
Que andava por aí sem querer parar,
Quando parava ele dizia a todos,
Que o seu coração ainda rolava pelo mundo,
E o pó da estrada fica em minha roupa,
O cheiro forte da poeira levantada,
Levando a gente sempre mais a frente,
Nada mais urgente,
Que o pó da estrada,
Que o pó da estrada.

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