Reflexo
Sam the kidFecha os olhos, entra na ilusão mental,
deixa te conduzir pelo comboio verbal/
Quando os segredos aparecem mas não querem ser
falados,
querem ficar escondidos mas são sempre desvendados/
Queres a receita? eu não ta dou!
Procura no interior, porque no interior é onde eu
estou!/
Tás a topar boy? abre a pestana!
Descobre a tua própria essência humana, no meu caso, a
essência urbana/
Com regras diferentes,
nas ruas da cidade temos de ser mais prudentes/
Num dia é verdadeiro, no outro dia é falso,
esta é a dica que eu realço/
porque para descobrir o tesouro tens de o ver num
mapa,
mas nunca julgues um livro pela sua bonita capa/
Quem sou eu?! - perguntas tu. Quem és tu?? - pergunto
eu.
Não julgues a mensagem que ninguém percebeu/
Yo! Porque há julgamentos de mais!
Dreads falam à toa sem argumentos reais/
Falar não é assim tão fácil como um gajo pensa,
por isso é que a cultura torna-se uma recompensa/
Verbalmente podes fazer e criar magia,
basta teres confiança na tua filosofia/
E faz sempre aquilo que é do teu agrado,
e se puderes mete o simples lá no complicado/
[Refrão x2]
O que escrevo é reflexo daquilo que faço,
O que escrevo é reflexo daquilo que passo/
O que escrevo é reflexo daquilo que vivo,
Sam The Kid, o puto (REAL E AGRESSIVO!!)/
[Verso 2]
No inicio era o verbo e o verbo era eu,
criticou o puto mas agora já se arrependeu/
Com'é que se faz para o tempo voltar atrás,
queres dar a segurança mas não é isso que dás/
Não és um ás, tu és, um aprendiz,
aquele que fala o que ama não é o que diz/
Não tás feliz então mata o presidente,
queres o futuro então vai a uma vidente/
É comovente! Tipo um filme melancólico,
embriagado na vida, com um estilo alcoólico/
Fora de mim, fora de ti, fora do mundo,
fora do universo num eterno segundo/
Não percebes a cultura mas queres percebe-la,
eu sou tipo o paiador que anda a vende-la/
Perdão! a dá-la! Puto já nem sabe o que fala!
tu queres o talento então vem à minha sala/
para fazermos uma reunião,
para ver quem o merece e para ver quem o não/
Eu faço questão! e faço-te um convite,
ficas à toa à procura do meu limite! Ri-te Ri-te!/
[Refrão x2]
O que escrevo é reflexo daquilo que faço,
O que escrevo é reflexo daquilo que passo/
O que escrevo é reflexo daquilo que vivo,
Sam The Kid, o puto (REAL E AGRESSIVO!!)/
[Verso 3]
Tecnicamente versátil, não de momento,
e quando entro, é directamente pó centro/
Represento, o valor do meu mental,
e quando ouves reconheces a perícia anormal/
Por ti mostro as verdades da Tuga,
e como não curtes ouvi-las tu dás sempre a fuga/
surra... e tu pensas que esta dica é burra,
ouve a ambição e sobe de escalão/
Não faças confusão, reconhece, sou eu,
aquele que te mostra as cenas que não aprendes no
liceu/
Repito, EU! Aquele que te faz reflectir,
crio sensações que tu não consegues sentir/
Já não te vejo a rir, já nem vejo sequer um dente,
ficaste impressionado com o poder da minha mente/
E facilmente, tu pões-me à frente, isso é decente,
porque o presente, do teu parente/
e lentamente, entro nas tuas memórias,
Tu contas as derrotas que eu conto as vitórias!!!/
[Refrão x2]
O que escrevo é reflexo daquilo que faço,
O que escrevo é reflexo daquilo que passo/
O que escrevo é reflexo daquilo que vivo,
Sam The Kid, o puto (REAL E AGRESSIVO!!)/