Silvestre kuhlmann

Como será o dia de amanhã?

Silvestre kuhlmann
Como será o dia de amanhã?
Isto, a mim não importa saber
É Ele quem me sustenta o viver
É Ele quem faz a nova manhã

Que seja minha fé, assim, tamanha
A ponto de não me apegar ao ter
A ponto de não segurar, reter,
Tornando a existência triste e enfadonha

Basta a cada dia o seu mal
Deixar-me aos meus cuidados é fatal
O lírio sabe as mãos que Lhe tecem

Que eu me ocupe em ser luz e ser sal
Buscar seu Reino a lida principal
As aves, sem semear se abastecem

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