Silvinha soares

Boate azul

Silvinha soares
Doente de amor procurei remédio na vida noturna
Com a flor da noite em uma boate aqui na zona sul
A dor do amor é com outro amor que a gente cura
Vim curar a dor desse mal de amor na boate azul
E quando a noite vai se agonizando no clarão da aurora
Os integrantes da vida noturna se foram dormir
E a dama da noite que estava comigo também foi embora
Fecharam-se as portas, sozinho de novo tive que sair

Sair de que jeito,
Se nem sei o rumo para onde vou
Muito vagamente me lembro que estou
Em uma boate aqui na zona sul
Eu bebi demais
E não consigo me lembrar sequer
Qual era o nome daquela mulher
A flor da noite na boate azul.

Hoje meus dias são de tristeza e solidão,
Trago em minha alma uma profunda conformação,
Renunciei meu grande amor um dia,
Nos braços dela em que tão triste eu dizia.
Beijando os lábios do meu amor com frenesi.
Não chores por favor porque preciso partir.

Esse foi o meu ultimo beijo
Satisfiz o meu desejo,
O pior foi te perder,
Resignemos oh querida
Não lamentemos
A vida nosso destino é sofrer.

Saudade, palavra triste
Quando se perde um grande amor,
Na estrada longa da vida
Eu vou chorando a minha dor

Igual a uma borboleta
Vagando triste por sobre a flor
Teu nome sempre em meus lábios
Irei chamando por onde for

Você nem sequer se lembra
De ouvir a voz desse sofredor
Que implora por seus carinhos
Só um pouquinho do seu amor

Meu primeiro amor
Tão cedo acabou,
Só a dor deixou
Nesse peito meu

Meu primeiro amor
Foi como uma flor
Que desabrochou e logo morreu
Nesta solidão, sem ter alegria
O que me alivia são meus tristes... ais...
São prantos de dor
Que dos olhos caem
É porque bem sei
Quem eu tanto amei
Não verei...
Jamais...

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