Sueño con serpientes
Silvio rodriguez
Sueño con serpientesHay hombres que luchan un día
Y son buenos
Hay otros que luchan un año
Y son mejores
Hay quienes luchan muchos años
Y son muy buenos
Pero hay los que luchan toda la vida
Esos son los imprescindibles
Bertolt brecht
Y son buenos
Hay otros que luchan un año
Y son mejores
Hay quienes luchan muchos años
Y son muy buenos
Pero hay los que luchan toda la vida
Esos son los imprescindibles
Bertolt brecht
Sueño con serpientes, con serpientes de mar
Con cierto mar, ay, de serpientes sueño yo
Largas, transparentes, y en sus barrigas llevan
Lo que puedan arrebatarle al amor
Oh, la mato y aparece una mayor
Oh, con mucho más infierno en digestión
No quepo en su boca, me trata de tragar
Pero se atora con un trébol de mi sien
Creo que está loca le doy de masticar
Una paloma y la enveneno de mi bien
Ésta al fin me engulle, y mientras por su esófago
Paseo, voy pensando en qué vendrá
Pero se destruye cuando llego a su estómago
Y planteo con un verso una verdad
Sonho com serpentesHá homens que lutam um dia
E são bons.
Há outros que lutam um ano
E são melhores
Há aqueles que lutam muitos anos
E são muito bons.
Porém há os que lutam toda a vida
Esses são os imprescindíveis
Bertolt Brecht
Eu sonho com serpentes, com serpentes do mar
Com certo mar, oh, de serpentes sonho eu
Grandes, transparentes e em suas barrigas carregam
O que pode acabar com o amor
Ah, eu a mato mas aparece uma maior
Oh, com mais voracidade em digerir
Não caibo em sua boca, logo ela se encarrega de me engolir.
Mas se engasga com meu trevo da sorte.
Eu acho que ela está louca: lhe dou a mastigar
Uma pomba da paz e a enveneno com o que há de bom em mim.
Essa enfim me engole, e entro por seu esôfago,
Vou passando, vou pensando no que acontecerá
Mas ela se destrói quando chego ao seu estômago
E planto com um verso uma verdade
E são bons.
Há outros que lutam um ano
E são melhores
Há aqueles que lutam muitos anos
E são muito bons.
Porém há os que lutam toda a vida
Esses são os imprescindíveis
Bertolt Brecht
Eu sonho com serpentes, com serpentes do mar
Com certo mar, oh, de serpentes sonho eu
Grandes, transparentes e em suas barrigas carregam
O que pode acabar com o amor
Ah, eu a mato mas aparece uma maior
Oh, com mais voracidade em digerir
Não caibo em sua boca, logo ela se encarrega de me engolir.
Mas se engasga com meu trevo da sorte.
Eu acho que ela está louca: lhe dou a mastigar
Uma pomba da paz e a enveneno com o que há de bom em mim.
Essa enfim me engole, e entro por seu esôfago,
Vou passando, vou pensando no que acontecerá
Mas ela se destrói quando chego ao seu estômago
E planto com um verso uma verdade
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